Este blog foi realizado no âmbito da disciplina de História de 11º ano, com o intuito de aprofundar e recordar matérias dadas nas aulas, adquirindo assim o maior número de conhecimentos possíveis para aplicar nas aulas e futuramente.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Teóricos Absolutistas

Com este novo ideal político, começaram a haver divergências de opiniões que consequentemente levaram à visualização do Absolutismo por duas perspectivas: racional e origem divina



Teoricos Racionalistas

Maquiavel
  • É conhecido como o fundador do pensamento assim como da ciência política moderna, pois revelou como é que o Estado e o Governo eram realmente, e não como deveriam de ser;
  • Escreveu o livro "O Príncipe" com o objectivo de criar um método de conquista e revisão do poder político.


Grotius
  • Defende o governo despótico e o poder ilimitado do Estado;
  • Afirmava que os governantes usavam a violência como desculpa apenas para conseguir centralizar o poder.


Hobbes 
  • Defendia o poder do estado acima de tudo;
  • Quis fundar a sua filosofia política sobre uma construção racional da sociedade que permitisse explicar o poder absoluto dos soberanos no livro "Leviathan", cujos argumentos não foram aceites por todos.


Teóricos defensores da Origem Divina 

Bodin
  • Defendia a concentração total do poder nas mãos do governante;
  • Acreditava que o poder soberano existia apenas quando o povo se despojava do seu poder absoluto e o transferisse na sua totalidade ao governante;
  • O poder dado ao soberano é o reflexo do poder divino, fazendo com que os súbditos devessem obediência ao seu soberano;
  • Entendia que haviam três leis respeitantes à obediência (lei natural, lei divina e a lei da limitação do poder do príncipe soberano referente aos contratos, devendo respeitar os acordos).

Bossuet
  • Conhecido como o "Teórico do Absolutismo";
  • Desenvolve a doutrina do direito divino no seu livro, que indica que qualquer governo formado legalmente expressa a vontade de Deus sendo sagrado;
  • Afirma ainda que o soberano deve governar os seus súbditos como um pai, à semelhança de Deus sem se deixar afectar pelo poder.

Fonte: Apontamentos

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